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Considere a função
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(275) |
onde o contorno
, ilustrado na figura, começa e termina no eixo
real, em
e
, respectivamente.
A função é da forma
com
dada por
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(276) |
Um cálculo simples mostra que
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(277) |
enquanto que
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(278) |
Como a integral converge, já que
tende a zero para
tendendo a infinito com
limitado, as singularidades de
são as singularidades do integrando. A função
tem polos em
. O contorno
está entre
e o eixo
real. Logo, podemos deformá-lo a vontade nessa região.
O ponto sela é determinado pela equação
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(279) |
ou seja,
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(280) |
que tem a solução
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(281) |
A derivada segunda de
é
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(282) |
e, no ponto sela, tem o valor
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(283) |
A família de curvas
é muito complicada. No entanto,
para a curva
com
qualquer, temos
, e, portanto,
constante. Como esta curva passa por
, ela é a curva de máximo
aclive procurada. Ou seja, para o cálculo do valor assintótico
de
é conveniente deformar o contorno de maneira a fazê-lo
coincidir com o eixo real. Portanto, temos
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(284) |
Podemos agora expandir
em torno do ponto sela. Como
a derivada primeira é nula no ponto sela, resulta que
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(285) |
o que dá
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(286) |
Temos então para
:
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(287) |
e agora a integral pode ser calculada facilmente. De fato,
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(288) |
Usando o resultado conhecido ( integral de Gauss)
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(289) |
obtemos
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(290) |
que é o resultado procurado, válido para grandes valores de
.
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Henrique Fleming
2003-03-30