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O postulado dinâmico fundamental declara que existe um operador
tal que
![\begin{displaymath}
\delta W_{12} = \delta\left[W_{12}\right]\;.
\end{displaymath}](img30.png) |
(12) |
Daí segue imediatamente que
e que
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(13) |
Se a transformação de
em
é obtida por uma sucessão de transformações
infinitesimais, temos
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(14) |
com
. Escrevendo
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(15) |
pomos
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(16) |
Definição: uma simetria é uma transformação que deixa inalterada
a função de transformação. Ou seja, sob uma transformação que é uma simetria,
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(17) |
As transformações em
surgem de transformações
nos estados
e
. Temos
e, portanto,
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(20) |
o que quer dizer que
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(21) |
ou seja, a variação da ação proveniente das transformações
depende, para a evolução física do sistema, só de quantidades nos extremos. Ora,
a variação contém ainda trmos que dependem dos instantes intermediários entre
e
. Logo, outra maneira de formular (21) é dizer que, para variações
que se anulam nos extremos, a evolução física satisfaz a
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(24) |
que é a forma usual do princípio variacional.
Suponhamos agora que as transformações geradas pelos
sejam simetrias. Então
, e, em conseqüência,
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(25) |
ou seja, os geradores são constantes do movimento.
Quando se calcula
aparecem, além dos termos ``de superfície'', que dependem só dos instantes extremos, outros
termos, que devem, pelo prinípio dinâmico, se anular. Uma maneira de obtê-los é
restringir-se a transformações (``variações'') que se anulam nos extremos. Daí vem o usual
``prinípio de mínima ação'': a ação é estacionária para variações que se anulam nos extremos.
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Henrique Fleming
2001-12-28