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Seja um conjunto de números tais que
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seja um invariante, para vetores covariantes arbitrários. Então
é um tensor duas vezes contravariante. De fato, sejam
as componentes de na nova base. Então, como a expressão
(77) é invariante, temos
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Mas
, com
uma expressão análoga para . Segue que
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logo,
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e isto prova a nossa tese. Analogamente, se são tais
que, para vetores arbitrários,
é invariante, então é um tensor duas vezes
contravariante.
Corolário:
é um tensor duas vezes covariante.
De fato,
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é um invariante para qualquer .
O tensor é de grande importância, pelo que se segue.
Seja um vetor contravariante, e considere a expressão
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Como
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e
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tem-se
isto é, é um vetor covariante, que depende só de e
do tensor métrico. Por isso, adota-se a convenção de usar para este
particular a notação . Conclusão: usando a
métrica, associa-se a cada vetor contravariante um único vetor
covariante . Deixa-se, então, quando há uma métrica, de
falar em ``vetor contravariante'' ou ``vetor covariante'', para falar
simplesmente de vetor, que tem componentes covariantes e
componentes contravariantes.
A operação
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``baixa'' o índice de .
Teorema: uma equação , onde as componentes são
em relação a um base , implica que, em qualquer outra base
, se tenha
. Ou seja, o tensor que tem todas
as componentes nulas em uma base, as tem nulas em todas as bases.
A demonstração é trivial, a partir das fórmulas de transformação
das componentes.
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Henrique Fleming
2002-04-15